terça-feira, 30 de junho de 2009

Quando a imprensa dá visibilidade às causas

A associação de pais da Escola Secundária Alves Martins, de Viseu, está a pedir ajuda para um aluno que precisa de 20 mil euros até dia 8 de Julho, para que possa ser operado a um "glaucoma galopante".
"Após ter estado com a mãe desse jovem, por esta me foi dito que o menor, no espaço de um mês, perdeu totalmente a visão de um olho e do outro apenas possuía 20 por cento", contou. Segundo Joana Couto de Sousa, ao jovem foi diagnosticada "a forma mais séria do glaucoma" e a mãe deste, "após ter ouvido diversas opiniões junto de vários médicos e instituições hospitalares em Portugal, todas elas no sentido de que nada havia a fazer", decidiu ir a uma clínica a Barcelona.
Saber mais aqui

quarta-feira, 17 de junho de 2009

jornalistas recebem premio AMI

O Prémio AMI - Jornalismo contra a Indiferença contemplou este ano as jornalistas Ana Catarina Santos, da TSF, pelo trabalho "Os Filhos da Solidão", e Maria Joana Ramalhão, da RTP, pela reportagem "Ninguém Vive Sozinho", anunciou hoje a organização.
As duas jornalistas, vencedoras ex-aequo da 11ª edição do Prémio AMI - Jornalismo Contra a Indiferença, vão partilhar também a recompensa monetária de 15 mil euros, montante oferecido pelo Grupo Banco Espírito Santo, o patrocinador desta iniciativa da Assistência Médica Internacional (AMI).
O júri decidiu ainda premiar três peças jornalísticas pelo seu mérito e pela sua qualidade, atribuindo-lhes Menções Honrosas.
Foi o caso da jornalista do PÚBLICO Francisca Gorjão Henriques, pelo conjunto de reportagens sobre a China.
As outras menções honrosas premeiam o trabalho "Prisão domiciliária", do jornalista da SIC Carlos Rico, e a peça "Entre o dever e o medo", de Conceição Queiroz, jornalista da TVI.
Todos os premiados - Primeiro Prémio e Menções Honrosas - vão receber uma peça de escultura da autoria do escultor João Cutileiro, bem como um diploma alusivo ao galardão.
No total, apresentaram-se a concurso 58 trabalhos de 48 jornalistas, envolvendo imprensa, rádio e televisão.
A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para dia 1 de Julho, às 15h00, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
A AMI lançou este prémio anual em Fevereiro de 1999 com o objectivo de incentivar a abordagem jornalística de temas fulcrais para o futuro da humanidade, combatendo a intolerância e a indiferença.

Muito parabéns! Bom Jornalismo, por boas causas.



quinta-feira, 4 de junho de 2009

O poder da rede, pela Marta


Lembram-se da Marta?
Pois bem, "menos de uma hora depois da notícia ter começado a circular na rede social do Facebook, já mais de 400 pessoas tinham deixado comentários de felicitação a Marta, a menina de cinco anos que sofre de leucemia e para a qual foi ontem encontrado um dador de medula óssea compatível. As boas notícias chegaram de Espanha e foram transmitidas à família pelo médico da criança, que continua internada no Instituto Português de Oncologia. "
Ler o resto da notícia aqui no DN.
Oxalá, daqui a uns meses a imprensa possa contar uma estória feliz sobre o resultado do transplante de medula.







quarta-feira, 3 de junho de 2009

Jornalistas ajudam crianças


Mais de 50 jornalistas portugueses vão lançar em Outubro um livro de contos, cujas receitas revertem a favor de uma organização guineense de combate ao tráfico de crianças.
A iniciativa é do jornalista da RTP Luís Castro e do escritor Eduardo Agoaboa e dá continuidade ao projecto ‘Curtas-Letragens’, que há seis anos apoiou a associação portuguesa Florinhas da Rua.
Emídio Rangel, Jorge Wemans, Adelino Gomes, Luís Costa Ribas, Alexandra Borges,
Daniel Oliveira e Márcia Rodrigues são alguns dos jornalistas que vão participar no livro, com a chancela da Porto Editora.
Desta vez o dinheiro conseguido será destinado à SOS – Crianças Talibés, uma organização não-governamental que luta contra o tráfico de crianças e necessita de 12 mil euros para construir um centro em Bafatá para acolher crianças resgatadas aos traficantes.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Notícias que sempre te direi





Teoricamente, só ouvi falar de Jornalismo de Causas na minha incursão pelo ensino superior. Na verdade, não creio que haja um jornalismo de especialização. Para mim, há Jornalismo. Ponto.
Mas a verdade é que nos minutos em que tive de fazer uma opção para um tema a desenvolver no Blog, ocorreu-me este e tomei-o de imediato como um desafio. Revi os apontamentos da professora Hália sobre Jornalismo de Causas e comprometi-me a olhar com atenção os seis jornais diários que leio todos os dias, mais os não sei quantos regionais que leio todas as semanas e a perder mais uns minutos nas edições on-line. O objectivo era encontrar informação, no fundo casos práticos, que se enquadrassem nesta matéria, ou o mais próximo dela. Só por isso, já valeu a pena. Porque, o próprio processo de nos comprometermo-nos numa missão que sabemos que temos de cumprir com responsabilidade é, por si só, um processo de aprendizagem. Muitas vezes olhamos os jornais na busca da notícia que marca o dia e descuramos o restante.
Temas como a solidariedade social, problemas ambientais, a defesa da arte e do património marcam, hoje, a agenda dos media. Longe vão os tempos em que os jornais se dedicavam, quase que em regime de exclusividade, a temas da política e do futebol.

Noutro campo: Há muitos anos que blogo. Para mim, os Blogs são espaços de liberdade individual e, desses, não abdico. Dá-me prazer. Também há muito tempo que estou na Rede, esse admirável mundo novo que a Web 2.0 nos proporciona. Para mim a informação está na Rede, a comunicação está na Rede. A Rede é uma parte muito significativa do meu mundo. Mas, a Rede obriga-nos a aprender todos os dias. Também nessa matéria, a gestão deste Blog foi uma aprendizagem: descobrir, investigar as múltiplas capacidades, os serviços de apoio, procurar a melhor imagem, construir um texto de enquadramento. Obrigada Drª Raquel, foi um grande desafio.

Lamento que não tenha conseguido criar condições para uma maior inter-actividade, nomeadamente com outros Blogs. É um ponto a ser revisto e melhorado. Assumo. Lamento igualmente que não tenha tido a capacidade de aumentar o número de seguidores.

Agradecimentos:

A todos os utilizadores que passaram aqui com alguma regularidade (o Twitter ajudou) e que deram o seu contributo;
Aos conhecidos e desconhecidos pelo incentivo;
Aos colegas que se dispuseram a colaborar;
Ao Dr. Jana pelo interesse em acompanhar as postagens. Muita vez quis dar o seu contributo, mas uma questão técnica privou-o desse contributo. Lamento nunca ter conseguido solucionar a questão;
À Patrícia Almeida pelo grande apoio nas muitas sugestões, nomeadamente no apoio bibliográfico;
Aos seguidores da minha Rua da Sardinha (o meu Blog1) pela paciência que têm tido, porque, entretanto, foi o que mais sofreu com o aparecimento do “rival”. Há semanas que não é “alimentado”;
Ao Professor Carlos Chaparro, que a partir do Brasil roubou alguns momentos à sua preenchida agenda académica, para responder a algumas questões aqui publicadas;
Obrigada também à simpática senhora que se dignou a assinar uma crónica, numa página político-partidária, com referências ao post sobre o Banco de Voluntariado de Abrantes publicado aqui, numa tentativa de achincalhar a mensagem. Perdeu o seu tempo e deu visibilidade ao Blog. Muito obrigada!

Finalmente, agradeço à Drª Raquel. Ela foi a responsável por tudo isto. Obrigada pelo incentivo e pela ajuda, sempre que foi preciso.
Não foi uma obrigação, foi um prazer!

E, claro, o Blog vai manter-se activo, na Rede….