quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Missão Sorriso no Centro Hospitalar do Médio Tejo






O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) candidatou um Projecto do seu Serviço de Pediatria de Torres Novas ao Concurso Missão Sorriso 2009.
O projecto, designado “Em casa no Hospital”, está on-line para votação. Basta ir aqui e escolher o hospital.
“O voto de todos é importante pelo que se pede a vossa colaboração e de todos os que possam convidar a participar”, lê-se na nota de imprensa acrescentando: “quantos mais votarem melhores equipamentos receberemos”.
O Serviço de Pediatria do Hospital Rainha Santa Isabel (unidade de Torres Novas do CHMT) é um dos cinco a nível nacional que vão receber a ajuda da Missão Sorriso dos Super Mercados Modelo e Continente

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Projectos que integram

A história de um projecto pioneiro com vista a integrar a população nómada. Uma reportagem passada na SIC. Um contributo para divulgar minorias.



terça-feira, 7 de julho de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

Quando a imprensa dá visibilidade às causas

A associação de pais da Escola Secundária Alves Martins, de Viseu, está a pedir ajuda para um aluno que precisa de 20 mil euros até dia 8 de Julho, para que possa ser operado a um "glaucoma galopante".
"Após ter estado com a mãe desse jovem, por esta me foi dito que o menor, no espaço de um mês, perdeu totalmente a visão de um olho e do outro apenas possuía 20 por cento", contou. Segundo Joana Couto de Sousa, ao jovem foi diagnosticada "a forma mais séria do glaucoma" e a mãe deste, "após ter ouvido diversas opiniões junto de vários médicos e instituições hospitalares em Portugal, todas elas no sentido de que nada havia a fazer", decidiu ir a uma clínica a Barcelona.
Saber mais aqui

quarta-feira, 17 de junho de 2009

jornalistas recebem premio AMI

O Prémio AMI - Jornalismo contra a Indiferença contemplou este ano as jornalistas Ana Catarina Santos, da TSF, pelo trabalho "Os Filhos da Solidão", e Maria Joana Ramalhão, da RTP, pela reportagem "Ninguém Vive Sozinho", anunciou hoje a organização.
As duas jornalistas, vencedoras ex-aequo da 11ª edição do Prémio AMI - Jornalismo Contra a Indiferença, vão partilhar também a recompensa monetária de 15 mil euros, montante oferecido pelo Grupo Banco Espírito Santo, o patrocinador desta iniciativa da Assistência Médica Internacional (AMI).
O júri decidiu ainda premiar três peças jornalísticas pelo seu mérito e pela sua qualidade, atribuindo-lhes Menções Honrosas.
Foi o caso da jornalista do PÚBLICO Francisca Gorjão Henriques, pelo conjunto de reportagens sobre a China.
As outras menções honrosas premeiam o trabalho "Prisão domiciliária", do jornalista da SIC Carlos Rico, e a peça "Entre o dever e o medo", de Conceição Queiroz, jornalista da TVI.
Todos os premiados - Primeiro Prémio e Menções Honrosas - vão receber uma peça de escultura da autoria do escultor João Cutileiro, bem como um diploma alusivo ao galardão.
No total, apresentaram-se a concurso 58 trabalhos de 48 jornalistas, envolvendo imprensa, rádio e televisão.
A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para dia 1 de Julho, às 15h00, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
A AMI lançou este prémio anual em Fevereiro de 1999 com o objectivo de incentivar a abordagem jornalística de temas fulcrais para o futuro da humanidade, combatendo a intolerância e a indiferença.

Muito parabéns! Bom Jornalismo, por boas causas.



quinta-feira, 4 de junho de 2009

O poder da rede, pela Marta


Lembram-se da Marta?
Pois bem, "menos de uma hora depois da notícia ter começado a circular na rede social do Facebook, já mais de 400 pessoas tinham deixado comentários de felicitação a Marta, a menina de cinco anos que sofre de leucemia e para a qual foi ontem encontrado um dador de medula óssea compatível. As boas notícias chegaram de Espanha e foram transmitidas à família pelo médico da criança, que continua internada no Instituto Português de Oncologia. "
Ler o resto da notícia aqui no DN.
Oxalá, daqui a uns meses a imprensa possa contar uma estória feliz sobre o resultado do transplante de medula.







quarta-feira, 3 de junho de 2009

Jornalistas ajudam crianças


Mais de 50 jornalistas portugueses vão lançar em Outubro um livro de contos, cujas receitas revertem a favor de uma organização guineense de combate ao tráfico de crianças.
A iniciativa é do jornalista da RTP Luís Castro e do escritor Eduardo Agoaboa e dá continuidade ao projecto ‘Curtas-Letragens’, que há seis anos apoiou a associação portuguesa Florinhas da Rua.
Emídio Rangel, Jorge Wemans, Adelino Gomes, Luís Costa Ribas, Alexandra Borges,
Daniel Oliveira e Márcia Rodrigues são alguns dos jornalistas que vão participar no livro, com a chancela da Porto Editora.
Desta vez o dinheiro conseguido será destinado à SOS – Crianças Talibés, uma organização não-governamental que luta contra o tráfico de crianças e necessita de 12 mil euros para construir um centro em Bafatá para acolher crianças resgatadas aos traficantes.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Notícias que sempre te direi





Teoricamente, só ouvi falar de Jornalismo de Causas na minha incursão pelo ensino superior. Na verdade, não creio que haja um jornalismo de especialização. Para mim, há Jornalismo. Ponto.
Mas a verdade é que nos minutos em que tive de fazer uma opção para um tema a desenvolver no Blog, ocorreu-me este e tomei-o de imediato como um desafio. Revi os apontamentos da professora Hália sobre Jornalismo de Causas e comprometi-me a olhar com atenção os seis jornais diários que leio todos os dias, mais os não sei quantos regionais que leio todas as semanas e a perder mais uns minutos nas edições on-line. O objectivo era encontrar informação, no fundo casos práticos, que se enquadrassem nesta matéria, ou o mais próximo dela. Só por isso, já valeu a pena. Porque, o próprio processo de nos comprometermo-nos numa missão que sabemos que temos de cumprir com responsabilidade é, por si só, um processo de aprendizagem. Muitas vezes olhamos os jornais na busca da notícia que marca o dia e descuramos o restante.
Temas como a solidariedade social, problemas ambientais, a defesa da arte e do património marcam, hoje, a agenda dos media. Longe vão os tempos em que os jornais se dedicavam, quase que em regime de exclusividade, a temas da política e do futebol.

Noutro campo: Há muitos anos que blogo. Para mim, os Blogs são espaços de liberdade individual e, desses, não abdico. Dá-me prazer. Também há muito tempo que estou na Rede, esse admirável mundo novo que a Web 2.0 nos proporciona. Para mim a informação está na Rede, a comunicação está na Rede. A Rede é uma parte muito significativa do meu mundo. Mas, a Rede obriga-nos a aprender todos os dias. Também nessa matéria, a gestão deste Blog foi uma aprendizagem: descobrir, investigar as múltiplas capacidades, os serviços de apoio, procurar a melhor imagem, construir um texto de enquadramento. Obrigada Drª Raquel, foi um grande desafio.

Lamento que não tenha conseguido criar condições para uma maior inter-actividade, nomeadamente com outros Blogs. É um ponto a ser revisto e melhorado. Assumo. Lamento igualmente que não tenha tido a capacidade de aumentar o número de seguidores.

Agradecimentos:

A todos os utilizadores que passaram aqui com alguma regularidade (o Twitter ajudou) e que deram o seu contributo;
Aos conhecidos e desconhecidos pelo incentivo;
Aos colegas que se dispuseram a colaborar;
Ao Dr. Jana pelo interesse em acompanhar as postagens. Muita vez quis dar o seu contributo, mas uma questão técnica privou-o desse contributo. Lamento nunca ter conseguido solucionar a questão;
À Patrícia Almeida pelo grande apoio nas muitas sugestões, nomeadamente no apoio bibliográfico;
Aos seguidores da minha Rua da Sardinha (o meu Blog1) pela paciência que têm tido, porque, entretanto, foi o que mais sofreu com o aparecimento do “rival”. Há semanas que não é “alimentado”;
Ao Professor Carlos Chaparro, que a partir do Brasil roubou alguns momentos à sua preenchida agenda académica, para responder a algumas questões aqui publicadas;
Obrigada também à simpática senhora que se dignou a assinar uma crónica, numa página político-partidária, com referências ao post sobre o Banco de Voluntariado de Abrantes publicado aqui, numa tentativa de achincalhar a mensagem. Perdeu o seu tempo e deu visibilidade ao Blog. Muito obrigada!

Finalmente, agradeço à Drª Raquel. Ela foi a responsável por tudo isto. Obrigada pelo incentivo e pela ajuda, sempre que foi preciso.
Não foi uma obrigação, foi um prazer!

E, claro, o Blog vai manter-se activo, na Rede….

domingo, 31 de maio de 2009

Banco Alimentar Contra a Fome: Alimentemos essa ideia

A causa do ambiente



"Quando se educa crianças, não queremos só mostrar-lhes que um tigre tem pêlo e quatro patas. Esperamos passar-lhes valores de integridade, respeito ambiental e consideração pelo sofrimento alheio".

Leonor Galhardo, bióloga.
Numa altura em que as Nações se vêm a braços com uma situação, generalizada, económica desfavoravel, ouvimos muito falar de globalização, de sustentabilidade, de equilibrio ambiental. As questões ambientais há muito que estão na ordem do dia. O ambiente é um tema que os media, também há muito se habituaram a colocar nas suas edições. Falo das radios, das televisões, da imprensa escrita. é um facto!
A edição do Público on-line é um desses exemplos.
Abrimos o portal e encontramos de imediato o vortal ECOSFERA
Depois, há as notícias, os vídeos e outros desafios.
Vale a pena acompanhar.

sábado, 30 de maio de 2009

"A magia de um olhar"


Autora do título: Niky

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Jornalismo de Causas existe? Responde o Prof. Chaparro


Jornalista desde 1957, o Prof. Chaparro é doutor em ciências da Comunicação, professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, Brasil. Conquistou quatro Prêmios Esso de Jornalismo. Consultor da Voice Comunicação Institucional, actualmente, dedica-se também ao seu blog O Xis da Questão. Lançou recentemente um interessante livro sobre Jornalismo Comparado.
Manuel Carlos Chaparro tem a particularidade de ser natural de Abrantes, Tramagal, e de ser Jornalista residente do Jornal regional “O Ribatejo”.

Achei interessante desafiar o Prof. Chaparro para uma conversa sobre jornalismo de causas. Pese embora a sobrecarga de agenda que mantém no Brasil, o professor acedeu a dispensar-me alguns minutos da sua dispobilidade para responder a algumas questões que agora aqui partilho com todos os visitantes do Blog.
Obrigada ao Prof. Chapparro!
"Notícias que Nunca te Direi": Num mundo cada vez mais globalizado, faz sentido falar de um jornalismo de causas?
Carlos Chaparro: É inadequado denominar-se “Jornalismo de Causas” uma prática discursiva em que se usam as artes e as técnicas do Jornalismo para fazer algo que está mais próximo da propaganda que do Jornalismo – e entenda-se por Propaganda uma linguagem cujo fim específico é a difusão de idéias ou doutrinas (portanto, causas) para ações de convencimento à adesão. Esse meu entendimento da questão em nada reduz o mérito social e/ou cultural das causas. Mas Jornalismo é outra coisa, porque dele se exige a virtude essencial da veracidade e da independência, para que possam aflorar as ações, as falas e os embates dos protagonistas da atualidade, que não são os jornalistas. Nessa perspectiva, quem deve propor, defender e debater causas são os sujeitos sociais produtores dos fatos e das falas noticiáveis, cabendo ao jornalismo o papel que lhe é próprio: ser linguagem socializadora veraz, eficaz para o relato e o comentário do que de relevante acontece, e espaço publico confiável, para que nele se realizem com sucesso os conflitos que interessam à sociedade.
"Notícias que Nunca te Direi": A concentração de meios de comunicação por grupos empresariais contribui para a falta de sensibilidade nas matérias escolhidas pelos editores, no que ao jornalismo de causas diz respeito?
Carlos Chaparro: Como faceta do capitalismo movido a lucro, a concentração empresarial dos meios de comunicação pode oferecer riscos aos processos da democracia e da cultura, mas em nada ameaça a agenda de causas, que deve pertencer, não às redações, mas a grupos sociais organizados produtores de acontecimentos e geradores de conteúdos noticiáveis. Algumas Ongs vinculadas a causas (meio ambiente, inclusão social, combate à fome, por exemplo), fazem um trabalho notável de geração de conteúdos que interessam ao relato e ao comentário jornalísticos. Quando socializados e debatidos pelo Jornalismo, esses conteúdos têm um potencial transformador incomparavelmente superior ao que alcançariam se fossem uma ação de jornalistas.
"Notícias que Nunca te Direi" : O jornalismo de proximidade ofuscou o jornalismo de causas? Ou complementam-se? Ou considera que têm objetivos idênticos?
Carlos Chaparro: No meu conceito, não existe “jornalismo de proximidade” nem “jornalismo de causas”. Proximidade e causas são componentes inevitáveis e importantes do Jornalismo, em sua totalidade. A proximidade é um atributo essencial de noticiabilidade de qualquer facto ou fala relevante da atualidade – proximidade não apenas física, mensurável, mas principalmente proximidade abstrata em relação ao universo de interesses dos pessoas e dos grupos sociais; e causa está no cerne das razões de ser das ações humanas noticiadas e/ou noticiáveis.
"Notícias que Nunca te Direi": Fazer jornalismo de causas é seguir no “fio da navalha” da deontologia?
Carlos Chaparro: Na minha opinião, a questão nada tem a ver com deontologia, que vem a ser o tratado dos comportamentos profissionais. Não se pode colocar essa temática em molduras do BEM e do MAL, pois falamos apenas de conceitos. O bem e o mal estão em outro universo, o universo da Ética e da Moral, portanto, no universo do agir humano e das suas razões de ser, tendo em vista os valores e os ideários estabelecidos pelas sociedades, em suas marchas civilizacionais.
"Notícias que Nunca te Direi": O Brasil tem boas práticas de jornalismo de causas? E em Portugal? É possível fazer uma comparação?
Carlos Chaparro: O Brasil tem uma sociedade extraordinariamente dinâmica, recheada de instituições e práticas de democracia participativa, numa lógica de lutas por causas. Faz parte das competências dessas instituições a capacidade de produzir e socializar, pelas vias jornalísticas, o discurso de causas embutido nos acontecimentos noticiáveis que promovem. Acredito que a vida democrática portuguesa esteja também marcada por cenários e experiências semelhantes.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Acreditar


Margarida Rebelo Pinto vai doar direitos de autor de livro à Associação Acreditar.
A escritora pretende chamar a atenção para os problemas das crianças com cancro e das suas famílias.
Ler mais sobre este gesto nobre, na imprensa que promove causas. Exemplo: Aqui no Sol



quarta-feira, 27 de maio de 2009

domingo, 24 de maio de 2009

Orquestra Geração - De igual para igual

A Orquestra Geração é um projecto de inclusão social da Fundação Gulbenkian e da Câmara da Amadora apoiado pela Escola de Música do Conservatório Nacional e pela Fundação EDP que, através do ensino de música, visa apoiar crianças e jovens provenientes de bairros problemáticos.
Na sua génese, a Orquestra Geração - que está a dar os primeiros passos com 30 jovens na Amadora e outros tantos na Vialonga - surgiu como mais uma componente do Projecto Geração, lançado e apoiado pela Gulbenkian e pela Câmara da Amadora desde 2005.
Tal como na Orquestra Simón Bolívar, que se tornou uma referência a nível mundial, o objectivo principal não é ensinar a música, mas sim [promover] a inclusão social, o sucesso escolar, o trabalho de grupo e a disciplina.
Este é um projecto de inclusão muito bonito, que merecia ser replicado por outras cidades do país, nomeadamente onde existam bairros problemáticos.
A TVI prepara-se para apresentar uma grande reportagem sobre a Orquestra Geração. É segunda-feira, dia 25 de Maio, a seguir ao jornal das 20.

Ver o vídeo com a reportagem aqui

sábado, 23 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Trabalhar para aprender e integrar






Dados da Reinserção Social revelam quantos adolescentes estão a limpar paredes e a ajudar autarquias e bombeiros por terem praticado crimes, alguns dentro das escolas.

No País há neste momento 241 adolescentes, entre os 12 e os 16 anos, castigados com trabalho comunitário, segundo dados Direcção-Geral de Reinserção Social a que o DN teve acesso. Grande parte das penas é pintar paredes e muros sujos ou vandalizados com grafitti, limpar jardins, ajudar na conservação de museus, realizar actos administrativos nas câmaras e apoiar os bombeiros voluntários.

"Trabalho comunitário é castigo para 241 menores", é o título de um interessante artigo de Paula Carmo, publicado no Diário de Noticias.

Uma boa prática jornalistica. Uma causa meritória.

sábado, 16 de maio de 2009

Movimento Pijaminha

Este é um apelo que se espera não passe ao lado dos Media:
São necessários (principalmente) pijamas para as crianças que estão no IPO a fazer tratamentos de quimioterapia. Após os tratamentos, os pijamas ficam muito sujos e gastam-se rapidamente.

Esta ideia surgiu há dois anos e hoje já é apelidada de *Movimento
Pijaminha* pelo sucesso que têm tido os esforços conseguidos!

As necessidades existentes passam pela falta de pijamas, pantufas, chinelos, meias, robes e fatos de treino.

Para todos a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam.

No ano passado foram entregues 76 pijamas e o IPO de Lisboa e Porto ficou muito satisfeito com esta dádiva.



Quando a televisão dá bons exemplos por estas causas


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Passos indiferentes...que magoam

(fonte: Reuters)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Geminações

Na sua concepção original, geminação significa a junção de duas vilas ou cidades de países diferentes destinados a suscitar trocas culturais. No entanto, a actualidade das nossas vilas/cidades é marcada já não pela reconstrução europeia, mas pelo princípio da competição e da concorrência, da cooperação e do intercâmbio de conhecimentos. Neste contexto, em que os factores infra – estruturais, ganham maior notoriedade, a geminação pode ser utilizada como relação de aproximação e de contacto privilegiado para acções conjuntas de natureza mais objectiva no sentido de parcerias estratégicas de desenvolvimento face ao processo de globalização em curso.
as geminações representam o quadro de uma verdadeira política europeia das colectividades locais, assente no conhecimento mutuo e no reforço dos laços no desenvolvimento e no dialogo inter – cultural, bem como em colaborações da mais variada índole. As geminações assumem-se ainda como um importante veículo de aproximação e fortalecimento das relações com a CPLP, nomeadamente através dos PALOP, e nas ligações com as comunidades emigrantes.


Abrantes também quis associar-se a este projecto de uma Europa unida e geminou-se, em 1993, com a cidade francesa de Parthenay. Uma geminação que tem dado os seus frutos, graças aos vários intercâmbios que têm sido realizados, sobretudo, ao nível desportivo, social, escolar e cultural.

Para além da União Europeia, Abrantes também se envolveu, em 1998, numa geminação com o Município de Ribeira Brava, S. Nicolau, em Cabo Verde. Esta é uma geminação com características diferentes pois tem um cariz mais humanitário. Como resultado dessa cooperação, a Câmara Municipal de Abrantes tem apoiado S. Nicolau através da recuperação e apetrechamento da Biblioteca Municipal de Ribeira Brava, num investimento conjunto da Câmara de Abrantes e do Instituto Português do Livro e das Biblioteca. Também é importante ressalvar que, graças a esta gemininação, muitos jovens de Cabo-Verde estão a fazer a sua formação académica, quer na ESTA, quer na Escola de Desenvolvimento Rural.

Recentemente a Associação de Geminação de Abrantes lançou uma campanha de apadrinhamento de crianças carenciadas do concelho de Ribeira Brava, à qual deu o nome de Projecto Padrinh. Apadrinhar significa contribuir com um mínimo 30 euros/ano para que as crianças, cujas famílias têm dificuldades económicas, possam mais facilmente cumprir em melhores condições a escolaridade obrigatória.

A critica à prática das geminações a que os municípios dão corpo é recorrente. Particularmente no debate político, é comum o protesto para com o investimento que as Câmaras fazem com estes projectos. No contraponto á critica, a imprensa regional tem tido um papel imprescindível, ao dar visibilidade às acções práticas que emanam das geminações, muitas delas com cariz social e solidário, como é caso que aqui deixamos, ilustrado com um copy de um artigo do Jornal “Primeira Linha”.



há outros bons exemplos deste jornalismo de causas. Pode ver aqui
E porque Cabo-Verde nos serviu hoje de causa, deixamos um ainda um resgisto para a cultura deste país. Ler os autores (tantos) cabo-verdianos é como penetrar nas suas límpidas àguas. Manuel Lopes é exemplo disso.
E, claro, onde há Cesaria Evora, há Cabo-Verde


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Paz e serenidade


(sugestão de Noélia Barradas)

domingo, 10 de maio de 2009

Quando as televisões dão visibilidade às causas

Quem é John Baldessari?

A propósito do inquérito que hoje aqui coloquei, ocorreu-me o paralelo com a crónica de Emidio Rangel publicado, também hoje, no "Correio da Manhã".
Rangel não é homem de mandar recados. Vai directo ao assunto. Portanto, no seu habitual estilo irreverente diz-nos que, na generalidade, convivemos pouco com valores de cultura. É capaz de ter razão. A autora do Blog não faz juizos de valor, pelo menos neste espaço. Nesse campo, cada um saberá de si e das suas práticas. Confesso, é uma área que não exploro, não querendo isso dizer que não me interesse.
A propósito da passagem por Lisboa de uma das referencias mundais em matéria de arte, e porque Rangel é um homem culto, conta-nos que "Baldessari passa de novo pelo nosso país como se fosse um desconhecido. Quase ninguém dá por este norte-americano genial. Nem sequer a comunicação social portuguesa. A esmagadora maioria nunca ouviu falar dele.
Mesmo os que integram a secção da ‘Cultura’. São jornalistas incultos. Afinal reflectem o país que somos. Nós não convivemos com os valores da cultura. As grandes exposições não passam por Portugal. Os eventos com importância vão a todas as capitais, mas a Lisboa, não. Lisboa não está no mapa. É uma desolação."
Foi ele quem o escreveu!
Saber mais sobre a exposição aqui e, sobre o autor, aqui.

sábado, 9 de maio de 2009

Bono - por boas causas

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Reportagens de Causas - Inquérito

Não me surpreendeu que nesta votação as questões dos direitos humanos e ambientais tivessem tido uma fraca votação. O paradigma da imprensa mudou e, nos dias de hoje, esses são temas muitas vezes retratados nos media.


Costuma dizer-se que o fruto proibido é o mais apetecido. É um facto a considerar também no jornalismo. Mais do que uma questão histórica e cultural, a forma como a mulher é tratada em muitos países, particularmentes nas sociedades mulculmanas, prende-se também com direitos humanos. É natural, por isso, que afie a curiosidade, sobretudo a futuros jornalistas.
Em Portugal, temos visto alguns trabalhos publicados na imprensa sobre esta temática.
Ocorre-me neste momento o nome da Jornalista Patrícia Fonseca, pupila do grande Cárceres Monteiro, que ao serviço da Revista Visão tem abordado assuntos sobre a matéria.

Entretanto, encontrei no youtube um vídeo que recomendo:






E, se há histórias de mulheres muculmanas que merecem ser lidas, recomendo um livro que em tempos li: "Queremos ambas viver em Jerusalém", do Círculo de Leitores.

Já agora: A obra social La Caixa galardoou com o primeiro prémio do FotoPress 09 o fotógrafo Emilio Morenatti pelo seu trabalho “Violência de género no Paquistão”, uma série de retratos sobre mulheres paquistanesas que sofreram ataques com ácido.
Consulte o artigo completo em: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1228485&seccao=artes

Notícias sobre Voluntariado - Boas Práticas

Para encerrar o capítulo sobre Voluntariado, fui à procura de boas práticas jornalisticas.
Encontrei um trabalho da Jornalista Sofia Gonçalves, publicado no Jornal "Nova Aliança", em 2006.
A Sofia "levantou-se" da secretária (desculpem a indirecta), e foi ver como se pode aliviar um pouco da dor dos outros. O Voluntariado no Hospital de Abrantes originou uma boa reportagem, da qual aqui deixo um excerto. Obrigada à Sofia e parabéns pela inicitiva.

"Ser voluntário é ser deliberadamente útil, sem esperar recompensas nem compensações. Ser voluntário é, por vezes, uma bênção do céu para quem é beneficiado.
Quando se fala em voluntariado pensamos em pessoas reformadas, que realizam serviços de voluntariado para ocuparem o seu tempo, mas é um pensamento errado.
O Jornal Nova Aliança foi conhecer a equipa de voluntários do Hospital Dr. Manoel Constâncio, em Abrantes, e dá a conhecer o seu trabalho, mostrando como um sorriso, uma palavra ou simplesmente um carinho podem tornar a medicina muito mais humana.
Ser voluntário num Hospital significa muito mais do que fazer uma acção em prol do outro. É contribuir para melhorar a qualidade de vida de quem necessita de cuidados de saúde, é dar-se a si e ao seu tempo, sem querer nada em troca, pois amanhã poderemos ser nós a precisar. É esta a determinação da equipa de voluntários do Hospital Dr. Manoel Constâncio, composta por cerca de 40 elementos de todas as idades, profissões, que, de “bata amarela e verde”, percorrem alguns dos corredores do Hospital em busca de quem necessita do conforto merecido. Quando falamos que o voluntariado é para todas as idades podemos exemplificar com o caso de a voluntária mais activa ter 86 anos de idade e o mais novo ter 18 anos.
Todos os dias, com excepção ao fim-de-semana, estas pessoas somam solidariedade e humanismo ao trabalho realizado pelos profissionais de saúde.(...)
No Hospital Dia os voluntários fazem um trabalho muito interessante junto dos doentes oncológicos. É um trabalho muito motivante e, simultaneamente, intenso. Nesta Unidade os 7 voluntários dividem-se em equipas de dois e desenvolvem as suas tarefas uma vez por semana, das 10h às 12h. Quando há consultas o horário prolonga-se até às 14h. Além do acompanhamento aos doentes é servido, por voltas das 11h, uma refeição leve, um chá ou um café, umas bolachinhas ao sabor de uma conversa acolhedora, dando, simultaneamente todo o apoio psicológico que estes doentes tanto necessitam, assim como aos seus familiares. Também ajudam os doentes a passar o tempo enquanto realizam o seu tratamento, que em media pode durar cerca de 3 horas. Uma das voluntárias frisou que muitas vezes são os doentes “que solicitam a nosso apoio psicológico”. Neste espaço, intenso em que as emoções estão à flor da pele, criam-se amizades com os doentes e com os profissionais de saúde que nunca se esquecem. (...)




quarta-feira, 6 de maio de 2009

Banco Local de Voluntariado de Abrantes - Já temos

O Banco Local de Voluntariado (BLV) de Abrantes já está a funcionar nas instalações da Câmara (serviço de acção social).

É um serviço que opera como um ponto de encontro e partilha entre os voluntários que oferecem a sua disponibilidade para prestarem um conjunto de acções inerentes à condição da cidadania activa e solidariedade e as organizações promotoras que disponibilizam oportunidades de enquadramento em actividades e áreas de interesse social e comunitário, tais como: Cívica; Acção Social; Saúde; Educação; Ciência e Cultura; Defesa do Património e Ambiente; Defesa do Consumidor; Cooperação para o Desenvolvimento; Emprego e Formação Profissional; Reinserção Social; Protecção Civil e Desenvolvimento da Vida Associativa.




A Câmara, enquanto entidade promotora, tem a responsabilidade de acolher as candidaturas de voluntários, receber solicitações de voluntários por parte de entidades promotoras de voluntariado e promover o encaminhamento de pessoas interessadas em fazer voluntariado dirigindo-as para as entidades enquadradas nesta prática. Tem ainda a responsabilidade de acompanhar a inserção de voluntários nas entidades e disponibilizar ao público informações sobre o tema.

Podem candidatar-se a voluntários todas as pessoas que, de forma livre e responsável, se comprometam, de acordo com os seus interesses e tempos livres, a realizar acções de voluntariado.

Agora já não há motivo para desculpas. Lembram-se?

Aqui estão os contactos que podem fazer a diferença. Por uma questão de cidadania.


Uma forma de fazermos e sermos mais felizes.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Felicidade é ter tudo o que se deseja

Sabedoria é só desejar o que se pode ter.
Título e sub-título sugerido por Pi.

domingo, 3 de maio de 2009

SOS Crianças Talibãs


Em 2000 estive na Bósnia como enviada especial do órgão de Comunicação Social para o qual trabalhava. Na altura, passava ainda pouco tempo sobre o final da guerra. O cenário de destruição, a fragilidade e as carências a vários níveis que as populações locais viviam, particularmente as crianças, foram marcas que me acompanharam durante longo tempo. Trouxe, acho que os jornalistas que trabalham nestes cenários todos trazem, muitos pedidos de ajuda e muitos "não se esqueçam de nós". A obrigação profissional é muita vez ultrapassada pela vontade e o anseio de podermos fazer um pouco mais, de sermos úteis, porque somos humanos.
Vem isto a propósito de uma informação que acabei de descobrir num dos Blogs que acompanho diariamente. Foi aqui que fiquei a saber que A ONG "SOS-Crianças Talibés" é o fruto de um fantástico trabalho do professor Malan, um muçulmano que luta contra os mestres corânicos que levam as crianças para as madrassas, mas que, na verdade, as obrigam a ir para a rua mendigar. Há meninos e meninas de três e quatro anos com latas do Mido penduradas ao pescoço por um cordel a pedir nas ruas da Guiné e do Senegal.
Em Portugal, o rosto deste projecto é o jornalista Luís Castro da RTP, reporter de guerra, que tem acompanhado alguns conflitos internacionais: Iraque; Afeganistão; Angola; Guiné; Timor-Leste. Na sua página na Internet, Luís Castro conta que aONG “SOS-Crianças Talibés” precisa de 12 mil euros para construir o centro em Bafatá e para comprar 4 motorizadas e algumas bicicletas. Só assim poderão acolher as “crianças talibés” resgatadas aos traficantes (já conseguiram recuperar 1.200) e deslocar-se às tabancas, sensibilizando os pais para os perigos que correm ao deixar que os filhos sejam levados para as madrassas.
Aqui está o verdadeiro Jornalismo de Causas.
Ver também as reportagens do Luís Castro

sábado, 2 de maio de 2009

Dar a Mão, pela causa dos idosos

é o nome de um programa de apoio à pessoa idosa que está a ser lançado pela Câmara de Abrantes em parceria com as Juntas de Freguesia e outros parceiros da Rede Social. É destinado a dar apoio a pessoas com 65 anos ou mais, que se encontrem em situação de isolamento ou exclusão social por motivos de incapacidade física, situação financeira desfavorável, ou outras. Para prestar esse apoio estão a ser criados os Centros de Informação à Pessoa Idosa, que funcionam, uma vez por mês, nas sedes das Juntas de Freguesia. São locais onde os idosos podem encontrar informações importantes para ajudar a resolver os seus problemas, especialmente na vertente das respostas sociais. Os técnicos – assistente social e psicólogo -, terão também a responsabilidade de encaminhar os idosos, quando a sua autonomia física ou económica lhe permitir, para os serviços respectivos e de dar apoio no preenchimento de requerimentos destinados a apoios sociais, tais como pensões, subsídios, ajudas técnicas ou outros.
Aqui fica uma pista para o jornalismo de causas

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O que o Jornalismo está a fazer pela Marta




Não é hábito um jornal de referência tomar um tema desta delicadeza e reproduzi-lo em forma de artigo.
O “Diário de Noticias” de 28 de Abril deu em excelente exemplo de Jornalismo de Causas, ao trazer à coação a história da pequena Marta, uma menina de apenas 4 anos de idade cuja vida depende talvez de um de nós.
O DN, num trabalho da jornalista Anabela Ferreira, pegou nesta história que tem corrido centenas de páginas na Web e transformou-a em acontecimento. O trabalho ocupa uma página central, com foto, e foi, inclusivamente, chamado à capa do jornal. A peça inclui algumas informações didácticas, explicando as condições para se doar medula, informações estatísticas, nomeadamente sobre o número de dadores e presta ainda um conjunto de informações e contactos sobre como ajudar.
A peça não esqueceu a importância das redes sociais. É que a família lançou uma campanha no Facebook. A mensagem foi eficaz e o elevado número de respostas levou o banco nacional a pedir ajuda a enfermeiros exteriores para recolher amostras.
Marta soube que tinha uma daquelas doenças que roubam os sonhos dos meninos em Fevereiro deste ano. Já fez três ciclos de tratamento e procura agora um dador. O transplante é a sua última esperança.
Ver outros bons exemplos por esta causa. Outros haverão, certamente. Se os fizerem chegar, tenho muito gosto em publica-los.

terça-feira, 28 de abril de 2009

"Hug me"

"Um abraço para Sempre"
O título foi sugerido pela Vera Inácio. O sub-título é da Niki. Obrigada a ambas pelas sugestões. Segue-se outra foto, sempre à procura de um bom título.

Na terra dos sonhos




Este clássico de Jorge Palma, diz-nos que na terra dos sonhos, podemos ser quem nós somos, porque ninguém nos leva a mal e que toda a gente trata a gente toda por igual.
Utopias!A terra dos sonhos não existe. Ou, se existe apenas é apenas concretizável em alguns imaginários. A realidade castra o alcance à terra dos sonhos.
Mas, há sonhos que podemos ajudar a concretizar. Senão, vejamos:
Desde há alguns tempos que sigo o trajecto comunicacional do Twitter. Um dos participantes que sigo, a Alberta Marques Fernandes, jornalista da RTPN, lançava outro dia na rede um link para a Terra dos Sonhos. Despertou-me o interesse e fui lá ver do que se tratava.
A “Terra dos Sonhos” é uma organização não lucrativa de wish granting em Portugal. É uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sob a forma de associação de solidariedade social com fim de acção social, cujo fim principal é a realização dos sonhos de crianças e adolescentes diagnosticados com doenças crónicas e/ou em fase terminal.
Na página inicial podemos ler que: “Acreditamos na força inspiradora e transformadora dos pequenos momentos únicos, como motor de melhoria da qualidade de vida das crianças e dos familiares e amigos que convivem de perto com estas realidades.”
Uma parte considerável das actividades da associação depende do papel essencial dos voluntários, assunto que abordei num dos post anteriores.
Se perdermos um pouco do nosso tempo na exploração do site, tropeçamos na Ana, 9 anos, que sonha em ter um quarto de princesa. A Maria, 12 anos, sonha em subir ao céu num salto de pára-quedas. Também fiquei encantada com o Suncari, 15 anos. Não pede um Ferrari nem as estrelas. Quer tão simplesmente visitar a mãe que está na Guiné.

E, se perdemos só mais 5 minutos, qual varinha mágica do imaginário, podemos fazer a diferença e, à distância de um click, ajudar estas crianças e jovens, repito, vitimas de doença crónica e/ou em fase terminal.
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és.
Onde fica?
O mapa diz que é aqui. Entra lá.



Terra Dos Sonhos - Jorge Palma

sábado, 25 de abril de 2009

No dia em que Salgueiro Maia saiu à rua







Tive o prazer de conhecer Salgueiro Maia ainda em vida. Já lá vão uns anos - era eu uma jovem reporter- mas a memória não me deixa esquecer a nobreza e o exemplo de valentia. Salgueiro Maia, soldado português, comandou as forças que avançaram sobre Lisboa no 25 de Abril de 1974. Pôs fim à ditadura militar e forçou a rendição de Marcello Caetano. Foi aclamado em apoteose. Salgueiro Maia impediu uma devastação desnecessária e deu aos Portugueses um novo amanhecer. Personifica o herói dos tempos modernos. “A tranquilidade, coragem e serenidade que soube transmitir fazem com que simbolize todo aquele movimento”, como escreveu a escritora Inês Pedrosa.
Foi o mais puro símbolo da coragem e generosidade dos capitães de Abril. “É a figura da Revolução”, disse um dia a escritora Alice Vieira. Salgueiro Maia, militar português, avançou sobre Lisboa em 25 de Abril de 1974. À frente de 240 homens e com dez carros de combate da Escola Prática de Cavalaria, ocupou o Terreiro do Paço, levando à fuga os ministros de um regime ditatorial que durava há quase 50 anos. Obrigou Marcello Caetano à rendição e a demitir-se.
Obrigada Capitão


Saiba mais sobre a revolução que mudou Portugal aqui

e não deixe de passar por aqui

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Yes he can


(Fonte:Reuters)

domingo, 19 de abril de 2009

"Vida de Cão"


Autor do Título: Pedro Macieira.

Análise aos resultados do 2º inquèrito. Já pensaste em fazer voluntariado?

A resposta à pergunta “Já pensaste em fazer voluntariado?”, é clara: A maioria dos participantes diz que há falta de informação sobre o assunto.
Na era da informação em tempo real, esta maioria de resposta deixa-me incomodada.
Fiz o seguinte exercício: Fui ao motor de busca do Google (ainda não dá resposta para todos os nossos problemas, mas ajuda) e pedi resultados para “voluntariado em Portugal”. Deixo, como contributo, algumas respostas. Agora, é só termos vontade e procurar na nossa cidade, na nossa rua, se calhar na porta ao lado da nossa.
Já agora, aproveito para dizer que em Abrantes podemos fazer voluntariado em organismos como: Banco Alimentar Contra a Fome (é só procurar a paróquia de S. Vicente); Cruz Vermelha (junto ao Castelo); Hospital da cidade (junto da Liga de Amigos).
Vamos então às sugestões: Aqui, aqui ou aqui

quinta-feira, 16 de abril de 2009

"Porque é que tinha de me acontecer isto"

Três mães que tiveram filhos com trissomia 21 contaram à jornalista Gina Pereira, do Jornal de Notícias, como foi lidar com a notícia da doença: o choque, as dúvidas, a reacção da família e dos amigos e a ansiedade do que iria significar esta mudança no futuro das suas vidas. Hoje garantem ser muito felizes. Ultrapassaram medos e obstáculos.

Este bom contributo do jornalismo de causas foi publicado na edição de 2ª feira do JN. Infelizmente, não foi publicado na edição on-line.
São histórias destas (sim, o jornalismo também conta histórias de vida) que fazem a diferença numa sociedade de indiferenças.

Do artigo, cito um excerto do testemunho de Maria João Duarte, 48 anos, um filho com trissomia 21: Tomás, 15 anos.

“ Teve o que se costuma a chamar uma gravidez santa (…) nada indicava que pudesse haver problemas. Correu tudo bem, até ao dia em que Tomás decidiu nascer à pressa (…) De repente, acorreram vários médicos à sala de partos (…), mas Maria João, cansada do trabalho de parto, nem se apercebeu da tensão. O marido foi chamado à parte por um médico para lhe dizer que suspeitavam que o bebé tinha um problema cromossomático. Maria João recebeu a notícia de chofre, através de uma conversa de corredor entre duas empregadas de limpeza: “esta que acabou agora de parir teve um filho mongolóide” (…) Porque é que tinha de me acontecer isto? Eu vou ser capaz? Como é que vai ser a minha vida?”. O turbilhão de perguntas e dúvidas só se dissipou na manhã do dia seguinte, quando pode ir ver o filho à incubadora, pegá-lo ao colo e despi-lo. “Então mas e só isto?”, lembra-se de pensar: “ o meu filho é tão bonito”. Regressou a casa no mesmo dia, cheia de dúvidas. (…) O que mais lhe custou foram os silêncios. “As pessoas chegavam ao pé de nós e não sabiam o que dizer. Não nos davam os parabéns. Bolas, eu acabei de ser mãe!”

Saber mais sobre a trissomia 21 aqui e aqui

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Albinos


Quando aqui cheguei assumi o compromisso de procurar boas práticas em matéria de jornalismo de causas.
A imprensa escrita do dia 13 de Abril de 2009 pareceu-me dar uma boa resposta.
Começo pela edição do Jornal “Público”. Nas páginas 6 e 7, encontramos uma reportagem da jovem jornalista Susana Almeida Ribeiro, intitulada “Albinos em África – um apartheid genético que faz vítimas”, da qual aqui transcrevo um excerto:



“(…)Em alguns países africanos, os albinos têm uma curta esperança de vida, porque são perseguidos, mortos, e partes dos seus corpos usadas em rituais de feitiçaria (…)
Ser albino pode ser uma maldição em determinadas zonas rurais de África. Apesar do exponencial crescimento vivido no continente, continuam a existir muitas bolsas de ruralidade, miséria e obscurantismo, onde a diferença é encarada com desconfiança e receio. Muitos acreditam que os albinos têm poderes sobrenaturais e que trazem má sorte. Este tipo de preconceitos, em comunidades tribais dominadas por feiticeiros, transforma os albinos em alvo de ataques. Muitos são mortos e desmembrados. Os seus dedos servem para fazer amuletos e o seu sangue para fazer uma bebida chamada “muti” e que, segundo crenças rurais, trará sorte e riqueza a quem a beber(…) Estes fenómenos associados à feitiçaria têm raízes profundas em diferentes sociedades africanas. Esta discriminação é sentida também nos países africanos de língua oficial portuguesa (…)
Os albinos são portadores de um defeito genético hereditário que os impede de produzir amelanina, o pigmento que dá origem à cor da pele, do cabelo e dos olhos. Isto significa que os albinos têm pele muito sensível, o que pode ser uma sentença de morte anunciada, graças às altas temperaturas e à forte exposição solar, num continente onde os cremes protectores são um bem escasso. (…) È muito comum, logo após o nascimento, os pais não assumirem as crianças albinas, deixando-as entregues às mães ou ao abandono precoce. Muitos pensam que se a mulher deu à luz um filho albino foi porque dormiu com um branco. Muita gente acredita também que o albinismo é uma doença contagiosa. Outros juram que a sida se cura praticando sexo com uma albina. (…)”

Infelizmente não é possível colocar um link para a reportagem completa. Só está disponível para assinantes do “Público” on-line. Para quem estiver interessado, posso fornecer cópia em papel.
Recomendo outro texto, fotos e vídeo sobre o assunto aqui.

A jornalista Susana Almeida Ribeiro venceu o prémio Jovem Jornalista Europeu em Portugal. Tem presença no Faceboock.

sábado, 11 de abril de 2009

Imagem da semana


A Paixão de Cristo
(retirada daqui)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Análise aos resultados do 1º inquérito: Que tipo de notícias mais lê nos jornais

A política já não faz as manchetes com a mesma regularidade de há umas décadas atrás. A imprensa encontrou outros temas de carácter mais social para as sua matérias jornalísticas. A investigadora Isabel Nery explica isso muito bem no livro "Política & Jornais". Ela explica que ao longo dos anos 90, de forma gradual, a política perdeu peso nas primeiras páginas dos matutinos - de manchete passou a notícia secundária -, em detrimento dos temas de sociedade. Esta mudança trouxe, em contrapartida, um outro envolvimento político na imprensa, já que os temas sociais arrastaram consigo o desempenho dos polítiocos perante esses problemas que fazem parte do quotidiano dos cidadãos. Ou seja, a política transformou-se, mudou o seu campo de acção.
Neste inquèrito, a uma escala muito reduzida, foi possível verificar terem sido os temas sociais o que acolheu maior interesse dos participantes.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ajudar por uma causa



A partir de agora a população residente no concelho de Abrantes poderá usufruir de mais um apoio aos doentes acamados ou com dependência física. O Centro de Recursos de Ajudas Técnicas – CRAT -, foi apresentado no dia 7 de Abril. Será dinamizado pela Associação “Vidas Cruzadas” (IPSS), através de um protocolo estabelecido com o Município de Abrantes, a Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o Centro Hospitalar do Médio Tejo. O Centro de Recursos pretende rentabilizar equipamentos, como por exemplo cadeiras de rodas, camas articuladas, andarilhos ou canadianas e, fundamentalmente, dar resposta à necessidade de minimizar o problema de aquisição de ajudas técnicas para utentes em recuperação ou dependentes. Ao usufruir do serviço prestado pelo CRAT, o doente beneficiará do equipamento durante o período de recuperação do seu problema de saúde, e posteriormente devolvê-lo-á ao Centro, de modo a que outros doentes o possam utilizar. Segundo o regulamento do Centro, podem candidatar-se à atribuição destes equipamentos, pessoas com deficiência permanente ou temporária que precisem, de forma temporária ou definitiva, de ajudas técnicas, por motivos de perda de autonomia física, desde que residam no concelho e não recebam rendimento anual per capita superior a €7.500.

Saber mais aqui

Respeitar as diferenças

terça-feira, 7 de abril de 2009

Quando a terra treme e a solidariedade se faz nas redes sociais



" Solidarietà: Terremoto in Abruzzo ", assim se chama a campanha de solidariedade a favor das vítimas do sismo, que ocorreu esta madrugada, em Itália, criada no Facebook , uma rede social na Internet.
A página do site indica a conta bancária e a direcção da Cruz Vermelha Italiana como o destino de recolha do dinheiro. No entanto, a Associação de doação de sangue de Itália também faz um pedido de doação de sangue.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Imagem da semana

retirada daqui



sábado, 4 de abril de 2009

Uma cozinha social para Abrantes

O responsável pela Delegação de Abrantes do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) reclamou hoje a criação de uma "Cozinha Social", de modo a que os mais carenciados possam ter, "ao menos, uma refeição por dia”.
O "aumento de desempregados" e as "dificuldades em assegurar até ao final do mês todas as necessidades do agregado familiar" há muito que são sentidas no BACF de Abrantes, revelou à Lusa o responsável pela instituição: “todos os dias aparece mais gente a pedir e não há capacidade para dar resposta a todos as solicitações. "Tem havido um aumento crescente da procura. Há muitas famílias em dificuldade. Cada dia que passa há mais famílias a pedir apoio alimentar e diariamente recebemos um número incrível de pessoas a pedir trabalho, dinheiro ou que lhe paguemos as contas da água, da luz ou da renda de casa. Entendo que em Abrantes já se justificava a criação de uma ‘Cozinha Social’, onde os mais necessitados possam ter, ao menos, uma refeição por dia”.
José da Graça disse à Lusa que “a dimensão das solicitações é de tal ordem que convida a uma reflexão muito séria e exige um espírito cada vez mais solidário".
Ouvir as declarações do Cónego José da Graça, aqui.

A arte como visibilidade de causas

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Do que não se fala na cimeira do G20