domingo, 31 de maio de 2009

Banco Alimentar Contra a Fome: Alimentemos essa ideia

A causa do ambiente



"Quando se educa crianças, não queremos só mostrar-lhes que um tigre tem pêlo e quatro patas. Esperamos passar-lhes valores de integridade, respeito ambiental e consideração pelo sofrimento alheio".

Leonor Galhardo, bióloga.
Numa altura em que as Nações se vêm a braços com uma situação, generalizada, económica desfavoravel, ouvimos muito falar de globalização, de sustentabilidade, de equilibrio ambiental. As questões ambientais há muito que estão na ordem do dia. O ambiente é um tema que os media, também há muito se habituaram a colocar nas suas edições. Falo das radios, das televisões, da imprensa escrita. é um facto!
A edição do Público on-line é um desses exemplos.
Abrimos o portal e encontramos de imediato o vortal ECOSFERA
Depois, há as notícias, os vídeos e outros desafios.
Vale a pena acompanhar.

sábado, 30 de maio de 2009

"A magia de um olhar"


Autora do título: Niky

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Jornalismo de Causas existe? Responde o Prof. Chaparro


Jornalista desde 1957, o Prof. Chaparro é doutor em ciências da Comunicação, professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, Brasil. Conquistou quatro Prêmios Esso de Jornalismo. Consultor da Voice Comunicação Institucional, actualmente, dedica-se também ao seu blog O Xis da Questão. Lançou recentemente um interessante livro sobre Jornalismo Comparado.
Manuel Carlos Chaparro tem a particularidade de ser natural de Abrantes, Tramagal, e de ser Jornalista residente do Jornal regional “O Ribatejo”.

Achei interessante desafiar o Prof. Chaparro para uma conversa sobre jornalismo de causas. Pese embora a sobrecarga de agenda que mantém no Brasil, o professor acedeu a dispensar-me alguns minutos da sua dispobilidade para responder a algumas questões que agora aqui partilho com todos os visitantes do Blog.
Obrigada ao Prof. Chapparro!
"Notícias que Nunca te Direi": Num mundo cada vez mais globalizado, faz sentido falar de um jornalismo de causas?
Carlos Chaparro: É inadequado denominar-se “Jornalismo de Causas” uma prática discursiva em que se usam as artes e as técnicas do Jornalismo para fazer algo que está mais próximo da propaganda que do Jornalismo – e entenda-se por Propaganda uma linguagem cujo fim específico é a difusão de idéias ou doutrinas (portanto, causas) para ações de convencimento à adesão. Esse meu entendimento da questão em nada reduz o mérito social e/ou cultural das causas. Mas Jornalismo é outra coisa, porque dele se exige a virtude essencial da veracidade e da independência, para que possam aflorar as ações, as falas e os embates dos protagonistas da atualidade, que não são os jornalistas. Nessa perspectiva, quem deve propor, defender e debater causas são os sujeitos sociais produtores dos fatos e das falas noticiáveis, cabendo ao jornalismo o papel que lhe é próprio: ser linguagem socializadora veraz, eficaz para o relato e o comentário do que de relevante acontece, e espaço publico confiável, para que nele se realizem com sucesso os conflitos que interessam à sociedade.
"Notícias que Nunca te Direi": A concentração de meios de comunicação por grupos empresariais contribui para a falta de sensibilidade nas matérias escolhidas pelos editores, no que ao jornalismo de causas diz respeito?
Carlos Chaparro: Como faceta do capitalismo movido a lucro, a concentração empresarial dos meios de comunicação pode oferecer riscos aos processos da democracia e da cultura, mas em nada ameaça a agenda de causas, que deve pertencer, não às redações, mas a grupos sociais organizados produtores de acontecimentos e geradores de conteúdos noticiáveis. Algumas Ongs vinculadas a causas (meio ambiente, inclusão social, combate à fome, por exemplo), fazem um trabalho notável de geração de conteúdos que interessam ao relato e ao comentário jornalísticos. Quando socializados e debatidos pelo Jornalismo, esses conteúdos têm um potencial transformador incomparavelmente superior ao que alcançariam se fossem uma ação de jornalistas.
"Notícias que Nunca te Direi" : O jornalismo de proximidade ofuscou o jornalismo de causas? Ou complementam-se? Ou considera que têm objetivos idênticos?
Carlos Chaparro: No meu conceito, não existe “jornalismo de proximidade” nem “jornalismo de causas”. Proximidade e causas são componentes inevitáveis e importantes do Jornalismo, em sua totalidade. A proximidade é um atributo essencial de noticiabilidade de qualquer facto ou fala relevante da atualidade – proximidade não apenas física, mensurável, mas principalmente proximidade abstrata em relação ao universo de interesses dos pessoas e dos grupos sociais; e causa está no cerne das razões de ser das ações humanas noticiadas e/ou noticiáveis.
"Notícias que Nunca te Direi": Fazer jornalismo de causas é seguir no “fio da navalha” da deontologia?
Carlos Chaparro: Na minha opinião, a questão nada tem a ver com deontologia, que vem a ser o tratado dos comportamentos profissionais. Não se pode colocar essa temática em molduras do BEM e do MAL, pois falamos apenas de conceitos. O bem e o mal estão em outro universo, o universo da Ética e da Moral, portanto, no universo do agir humano e das suas razões de ser, tendo em vista os valores e os ideários estabelecidos pelas sociedades, em suas marchas civilizacionais.
"Notícias que Nunca te Direi": O Brasil tem boas práticas de jornalismo de causas? E em Portugal? É possível fazer uma comparação?
Carlos Chaparro: O Brasil tem uma sociedade extraordinariamente dinâmica, recheada de instituições e práticas de democracia participativa, numa lógica de lutas por causas. Faz parte das competências dessas instituições a capacidade de produzir e socializar, pelas vias jornalísticas, o discurso de causas embutido nos acontecimentos noticiáveis que promovem. Acredito que a vida democrática portuguesa esteja também marcada por cenários e experiências semelhantes.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Acreditar


Margarida Rebelo Pinto vai doar direitos de autor de livro à Associação Acreditar.
A escritora pretende chamar a atenção para os problemas das crianças com cancro e das suas famílias.
Ler mais sobre este gesto nobre, na imprensa que promove causas. Exemplo: Aqui no Sol



quarta-feira, 27 de maio de 2009

domingo, 24 de maio de 2009

Orquestra Geração - De igual para igual

A Orquestra Geração é um projecto de inclusão social da Fundação Gulbenkian e da Câmara da Amadora apoiado pela Escola de Música do Conservatório Nacional e pela Fundação EDP que, através do ensino de música, visa apoiar crianças e jovens provenientes de bairros problemáticos.
Na sua génese, a Orquestra Geração - que está a dar os primeiros passos com 30 jovens na Amadora e outros tantos na Vialonga - surgiu como mais uma componente do Projecto Geração, lançado e apoiado pela Gulbenkian e pela Câmara da Amadora desde 2005.
Tal como na Orquestra Simón Bolívar, que se tornou uma referência a nível mundial, o objectivo principal não é ensinar a música, mas sim [promover] a inclusão social, o sucesso escolar, o trabalho de grupo e a disciplina.
Este é um projecto de inclusão muito bonito, que merecia ser replicado por outras cidades do país, nomeadamente onde existam bairros problemáticos.
A TVI prepara-se para apresentar uma grande reportagem sobre a Orquestra Geração. É segunda-feira, dia 25 de Maio, a seguir ao jornal das 20.

Ver o vídeo com a reportagem aqui

sábado, 23 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Trabalhar para aprender e integrar






Dados da Reinserção Social revelam quantos adolescentes estão a limpar paredes e a ajudar autarquias e bombeiros por terem praticado crimes, alguns dentro das escolas.

No País há neste momento 241 adolescentes, entre os 12 e os 16 anos, castigados com trabalho comunitário, segundo dados Direcção-Geral de Reinserção Social a que o DN teve acesso. Grande parte das penas é pintar paredes e muros sujos ou vandalizados com grafitti, limpar jardins, ajudar na conservação de museus, realizar actos administrativos nas câmaras e apoiar os bombeiros voluntários.

"Trabalho comunitário é castigo para 241 menores", é o título de um interessante artigo de Paula Carmo, publicado no Diário de Noticias.

Uma boa prática jornalistica. Uma causa meritória.

sábado, 16 de maio de 2009

Movimento Pijaminha

Este é um apelo que se espera não passe ao lado dos Media:
São necessários (principalmente) pijamas para as crianças que estão no IPO a fazer tratamentos de quimioterapia. Após os tratamentos, os pijamas ficam muito sujos e gastam-se rapidamente.

Esta ideia surgiu há dois anos e hoje já é apelidada de *Movimento
Pijaminha* pelo sucesso que têm tido os esforços conseguidos!

As necessidades existentes passam pela falta de pijamas, pantufas, chinelos, meias, robes e fatos de treino.

Para todos a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam.

No ano passado foram entregues 76 pijamas e o IPO de Lisboa e Porto ficou muito satisfeito com esta dádiva.



Quando a televisão dá bons exemplos por estas causas


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Passos indiferentes...que magoam

(fonte: Reuters)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Geminações

Na sua concepção original, geminação significa a junção de duas vilas ou cidades de países diferentes destinados a suscitar trocas culturais. No entanto, a actualidade das nossas vilas/cidades é marcada já não pela reconstrução europeia, mas pelo princípio da competição e da concorrência, da cooperação e do intercâmbio de conhecimentos. Neste contexto, em que os factores infra – estruturais, ganham maior notoriedade, a geminação pode ser utilizada como relação de aproximação e de contacto privilegiado para acções conjuntas de natureza mais objectiva no sentido de parcerias estratégicas de desenvolvimento face ao processo de globalização em curso.
as geminações representam o quadro de uma verdadeira política europeia das colectividades locais, assente no conhecimento mutuo e no reforço dos laços no desenvolvimento e no dialogo inter – cultural, bem como em colaborações da mais variada índole. As geminações assumem-se ainda como um importante veículo de aproximação e fortalecimento das relações com a CPLP, nomeadamente através dos PALOP, e nas ligações com as comunidades emigrantes.


Abrantes também quis associar-se a este projecto de uma Europa unida e geminou-se, em 1993, com a cidade francesa de Parthenay. Uma geminação que tem dado os seus frutos, graças aos vários intercâmbios que têm sido realizados, sobretudo, ao nível desportivo, social, escolar e cultural.

Para além da União Europeia, Abrantes também se envolveu, em 1998, numa geminação com o Município de Ribeira Brava, S. Nicolau, em Cabo Verde. Esta é uma geminação com características diferentes pois tem um cariz mais humanitário. Como resultado dessa cooperação, a Câmara Municipal de Abrantes tem apoiado S. Nicolau através da recuperação e apetrechamento da Biblioteca Municipal de Ribeira Brava, num investimento conjunto da Câmara de Abrantes e do Instituto Português do Livro e das Biblioteca. Também é importante ressalvar que, graças a esta gemininação, muitos jovens de Cabo-Verde estão a fazer a sua formação académica, quer na ESTA, quer na Escola de Desenvolvimento Rural.

Recentemente a Associação de Geminação de Abrantes lançou uma campanha de apadrinhamento de crianças carenciadas do concelho de Ribeira Brava, à qual deu o nome de Projecto Padrinh. Apadrinhar significa contribuir com um mínimo 30 euros/ano para que as crianças, cujas famílias têm dificuldades económicas, possam mais facilmente cumprir em melhores condições a escolaridade obrigatória.

A critica à prática das geminações a que os municípios dão corpo é recorrente. Particularmente no debate político, é comum o protesto para com o investimento que as Câmaras fazem com estes projectos. No contraponto á critica, a imprensa regional tem tido um papel imprescindível, ao dar visibilidade às acções práticas que emanam das geminações, muitas delas com cariz social e solidário, como é caso que aqui deixamos, ilustrado com um copy de um artigo do Jornal “Primeira Linha”.



há outros bons exemplos deste jornalismo de causas. Pode ver aqui
E porque Cabo-Verde nos serviu hoje de causa, deixamos um ainda um resgisto para a cultura deste país. Ler os autores (tantos) cabo-verdianos é como penetrar nas suas límpidas àguas. Manuel Lopes é exemplo disso.
E, claro, onde há Cesaria Evora, há Cabo-Verde


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Paz e serenidade


(sugestão de Noélia Barradas)

domingo, 10 de maio de 2009

Quando as televisões dão visibilidade às causas

Quem é John Baldessari?

A propósito do inquérito que hoje aqui coloquei, ocorreu-me o paralelo com a crónica de Emidio Rangel publicado, também hoje, no "Correio da Manhã".
Rangel não é homem de mandar recados. Vai directo ao assunto. Portanto, no seu habitual estilo irreverente diz-nos que, na generalidade, convivemos pouco com valores de cultura. É capaz de ter razão. A autora do Blog não faz juizos de valor, pelo menos neste espaço. Nesse campo, cada um saberá de si e das suas práticas. Confesso, é uma área que não exploro, não querendo isso dizer que não me interesse.
A propósito da passagem por Lisboa de uma das referencias mundais em matéria de arte, e porque Rangel é um homem culto, conta-nos que "Baldessari passa de novo pelo nosso país como se fosse um desconhecido. Quase ninguém dá por este norte-americano genial. Nem sequer a comunicação social portuguesa. A esmagadora maioria nunca ouviu falar dele.
Mesmo os que integram a secção da ‘Cultura’. São jornalistas incultos. Afinal reflectem o país que somos. Nós não convivemos com os valores da cultura. As grandes exposições não passam por Portugal. Os eventos com importância vão a todas as capitais, mas a Lisboa, não. Lisboa não está no mapa. É uma desolação."
Foi ele quem o escreveu!
Saber mais sobre a exposição aqui e, sobre o autor, aqui.

sábado, 9 de maio de 2009

Bono - por boas causas

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Reportagens de Causas - Inquérito

Não me surpreendeu que nesta votação as questões dos direitos humanos e ambientais tivessem tido uma fraca votação. O paradigma da imprensa mudou e, nos dias de hoje, esses são temas muitas vezes retratados nos media.


Costuma dizer-se que o fruto proibido é o mais apetecido. É um facto a considerar também no jornalismo. Mais do que uma questão histórica e cultural, a forma como a mulher é tratada em muitos países, particularmentes nas sociedades mulculmanas, prende-se também com direitos humanos. É natural, por isso, que afie a curiosidade, sobretudo a futuros jornalistas.
Em Portugal, temos visto alguns trabalhos publicados na imprensa sobre esta temática.
Ocorre-me neste momento o nome da Jornalista Patrícia Fonseca, pupila do grande Cárceres Monteiro, que ao serviço da Revista Visão tem abordado assuntos sobre a matéria.

Entretanto, encontrei no youtube um vídeo que recomendo:






E, se há histórias de mulheres muculmanas que merecem ser lidas, recomendo um livro que em tempos li: "Queremos ambas viver em Jerusalém", do Círculo de Leitores.

Já agora: A obra social La Caixa galardoou com o primeiro prémio do FotoPress 09 o fotógrafo Emilio Morenatti pelo seu trabalho “Violência de género no Paquistão”, uma série de retratos sobre mulheres paquistanesas que sofreram ataques com ácido.
Consulte o artigo completo em: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1228485&seccao=artes

Notícias sobre Voluntariado - Boas Práticas

Para encerrar o capítulo sobre Voluntariado, fui à procura de boas práticas jornalisticas.
Encontrei um trabalho da Jornalista Sofia Gonçalves, publicado no Jornal "Nova Aliança", em 2006.
A Sofia "levantou-se" da secretária (desculpem a indirecta), e foi ver como se pode aliviar um pouco da dor dos outros. O Voluntariado no Hospital de Abrantes originou uma boa reportagem, da qual aqui deixo um excerto. Obrigada à Sofia e parabéns pela inicitiva.

"Ser voluntário é ser deliberadamente útil, sem esperar recompensas nem compensações. Ser voluntário é, por vezes, uma bênção do céu para quem é beneficiado.
Quando se fala em voluntariado pensamos em pessoas reformadas, que realizam serviços de voluntariado para ocuparem o seu tempo, mas é um pensamento errado.
O Jornal Nova Aliança foi conhecer a equipa de voluntários do Hospital Dr. Manoel Constâncio, em Abrantes, e dá a conhecer o seu trabalho, mostrando como um sorriso, uma palavra ou simplesmente um carinho podem tornar a medicina muito mais humana.
Ser voluntário num Hospital significa muito mais do que fazer uma acção em prol do outro. É contribuir para melhorar a qualidade de vida de quem necessita de cuidados de saúde, é dar-se a si e ao seu tempo, sem querer nada em troca, pois amanhã poderemos ser nós a precisar. É esta a determinação da equipa de voluntários do Hospital Dr. Manoel Constâncio, composta por cerca de 40 elementos de todas as idades, profissões, que, de “bata amarela e verde”, percorrem alguns dos corredores do Hospital em busca de quem necessita do conforto merecido. Quando falamos que o voluntariado é para todas as idades podemos exemplificar com o caso de a voluntária mais activa ter 86 anos de idade e o mais novo ter 18 anos.
Todos os dias, com excepção ao fim-de-semana, estas pessoas somam solidariedade e humanismo ao trabalho realizado pelos profissionais de saúde.(...)
No Hospital Dia os voluntários fazem um trabalho muito interessante junto dos doentes oncológicos. É um trabalho muito motivante e, simultaneamente, intenso. Nesta Unidade os 7 voluntários dividem-se em equipas de dois e desenvolvem as suas tarefas uma vez por semana, das 10h às 12h. Quando há consultas o horário prolonga-se até às 14h. Além do acompanhamento aos doentes é servido, por voltas das 11h, uma refeição leve, um chá ou um café, umas bolachinhas ao sabor de uma conversa acolhedora, dando, simultaneamente todo o apoio psicológico que estes doentes tanto necessitam, assim como aos seus familiares. Também ajudam os doentes a passar o tempo enquanto realizam o seu tratamento, que em media pode durar cerca de 3 horas. Uma das voluntárias frisou que muitas vezes são os doentes “que solicitam a nosso apoio psicológico”. Neste espaço, intenso em que as emoções estão à flor da pele, criam-se amizades com os doentes e com os profissionais de saúde que nunca se esquecem. (...)




quarta-feira, 6 de maio de 2009

Banco Local de Voluntariado de Abrantes - Já temos

O Banco Local de Voluntariado (BLV) de Abrantes já está a funcionar nas instalações da Câmara (serviço de acção social).

É um serviço que opera como um ponto de encontro e partilha entre os voluntários que oferecem a sua disponibilidade para prestarem um conjunto de acções inerentes à condição da cidadania activa e solidariedade e as organizações promotoras que disponibilizam oportunidades de enquadramento em actividades e áreas de interesse social e comunitário, tais como: Cívica; Acção Social; Saúde; Educação; Ciência e Cultura; Defesa do Património e Ambiente; Defesa do Consumidor; Cooperação para o Desenvolvimento; Emprego e Formação Profissional; Reinserção Social; Protecção Civil e Desenvolvimento da Vida Associativa.




A Câmara, enquanto entidade promotora, tem a responsabilidade de acolher as candidaturas de voluntários, receber solicitações de voluntários por parte de entidades promotoras de voluntariado e promover o encaminhamento de pessoas interessadas em fazer voluntariado dirigindo-as para as entidades enquadradas nesta prática. Tem ainda a responsabilidade de acompanhar a inserção de voluntários nas entidades e disponibilizar ao público informações sobre o tema.

Podem candidatar-se a voluntários todas as pessoas que, de forma livre e responsável, se comprometam, de acordo com os seus interesses e tempos livres, a realizar acções de voluntariado.

Agora já não há motivo para desculpas. Lembram-se?

Aqui estão os contactos que podem fazer a diferença. Por uma questão de cidadania.


Uma forma de fazermos e sermos mais felizes.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Felicidade é ter tudo o que se deseja

Sabedoria é só desejar o que se pode ter.
Título e sub-título sugerido por Pi.

domingo, 3 de maio de 2009

SOS Crianças Talibãs


Em 2000 estive na Bósnia como enviada especial do órgão de Comunicação Social para o qual trabalhava. Na altura, passava ainda pouco tempo sobre o final da guerra. O cenário de destruição, a fragilidade e as carências a vários níveis que as populações locais viviam, particularmente as crianças, foram marcas que me acompanharam durante longo tempo. Trouxe, acho que os jornalistas que trabalham nestes cenários todos trazem, muitos pedidos de ajuda e muitos "não se esqueçam de nós". A obrigação profissional é muita vez ultrapassada pela vontade e o anseio de podermos fazer um pouco mais, de sermos úteis, porque somos humanos.
Vem isto a propósito de uma informação que acabei de descobrir num dos Blogs que acompanho diariamente. Foi aqui que fiquei a saber que A ONG "SOS-Crianças Talibés" é o fruto de um fantástico trabalho do professor Malan, um muçulmano que luta contra os mestres corânicos que levam as crianças para as madrassas, mas que, na verdade, as obrigam a ir para a rua mendigar. Há meninos e meninas de três e quatro anos com latas do Mido penduradas ao pescoço por um cordel a pedir nas ruas da Guiné e do Senegal.
Em Portugal, o rosto deste projecto é o jornalista Luís Castro da RTP, reporter de guerra, que tem acompanhado alguns conflitos internacionais: Iraque; Afeganistão; Angola; Guiné; Timor-Leste. Na sua página na Internet, Luís Castro conta que aONG “SOS-Crianças Talibés” precisa de 12 mil euros para construir o centro em Bafatá e para comprar 4 motorizadas e algumas bicicletas. Só assim poderão acolher as “crianças talibés” resgatadas aos traficantes (já conseguiram recuperar 1.200) e deslocar-se às tabancas, sensibilizando os pais para os perigos que correm ao deixar que os filhos sejam levados para as madrassas.
Aqui está o verdadeiro Jornalismo de Causas.
Ver também as reportagens do Luís Castro

sábado, 2 de maio de 2009

Dar a Mão, pela causa dos idosos

é o nome de um programa de apoio à pessoa idosa que está a ser lançado pela Câmara de Abrantes em parceria com as Juntas de Freguesia e outros parceiros da Rede Social. É destinado a dar apoio a pessoas com 65 anos ou mais, que se encontrem em situação de isolamento ou exclusão social por motivos de incapacidade física, situação financeira desfavorável, ou outras. Para prestar esse apoio estão a ser criados os Centros de Informação à Pessoa Idosa, que funcionam, uma vez por mês, nas sedes das Juntas de Freguesia. São locais onde os idosos podem encontrar informações importantes para ajudar a resolver os seus problemas, especialmente na vertente das respostas sociais. Os técnicos – assistente social e psicólogo -, terão também a responsabilidade de encaminhar os idosos, quando a sua autonomia física ou económica lhe permitir, para os serviços respectivos e de dar apoio no preenchimento de requerimentos destinados a apoios sociais, tais como pensões, subsídios, ajudas técnicas ou outros.
Aqui fica uma pista para o jornalismo de causas