as geminações representam o quadro de uma verdadeira política europeia das colectividades locais, assente no conhecimento mutuo e no reforço dos laços no desenvolvimento e no dialogo inter – cultural, bem como em colaborações da mais variada índole. As geminações assumem-se ainda como um importante veículo de aproximação e fortalecimento das relações com a CPLP, nomeadamente através dos PALOP, e nas ligações com as comunidades emigrantes.
Abrantes também quis associar-se a este projecto de uma Europa unida e geminou-se, em 1993, com a cidade francesa de Parthenay. Uma geminação que tem dado os seus frutos, graças aos vários intercâmbios que têm sido realizados, sobretudo, ao nível desportivo, social, escolar e cultural.
Para além da União Europeia, Abrantes também se envolveu, em 1998, numa geminação com o Município de Ribeira Brava, S. Nicolau, em Cabo Verde. Esta é uma geminação com características diferentes pois tem um cariz mais humanitário. Como resultado dessa cooperação, a Câmara Municipal de Abrantes tem apoiado S. Nicolau através da recuperação e apetrechamento da Biblioteca Municipal de Ribeira Brava, num investimento conjunto da Câmara de Abrantes e do Instituto Português do Livro e das Biblioteca. Também é importante ressalvar que, graças a esta gemininação, muitos jovens de Cabo-Verde estão a fazer a sua formação académica, quer na ESTA, quer na Escola de Desenvolvimento Rural.
Recentemente a Associação de Geminação de Abrantes lançou uma campanha de apadrinhamento de crianças carenciadas do concelho de Ribeira Brava, à qual deu o nome de Projecto Padrinh. Apadrinhar significa contribuir com um mínimo 30 euros/ano para que as crianças, cujas famílias têm dificuldades económicas, possam mais facilmente cumprir em melhores condições a escolaridade obrigatória.
Recentemente a Associação de Geminação de Abrantes lançou uma campanha de apadrinhamento de crianças carenciadas do concelho de Ribeira Brava, à qual deu o nome de Projecto Padrinh. Apadrinhar significa contribuir com um mínimo 30 euros/ano para que as crianças, cujas famílias têm dificuldades económicas, possam mais facilmente cumprir em melhores condições a escolaridade obrigatória.
A critica à prática das geminações a que os municípios dão corpo é recorrente. Particularmente no debate político, é comum o protesto para com o investimento que as Câmaras fazem com estes projectos. No contraponto á critica, a imprensa regional tem tido um papel imprescindível, ao dar visibilidade às acções práticas que emanam das geminações, muitas delas com cariz social e solidário, como é caso que aqui deixamos, ilustrado com um copy de um artigo do Jornal “Primeira Linha”.
há outros bons exemplos deste jornalismo de causas. Pode ver aqui
E porque Cabo-Verde nos serviu hoje de causa, deixamos um ainda um resgisto para a cultura deste país. Ler os autores (tantos) cabo-verdianos é como penetrar nas suas límpidas àguas. Manuel Lopes é exemplo disso.
E, claro, onde há Cesaria Evora, há Cabo-Verde
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